Como somos egoístas. Geralmente indiferenciamos os problemas alheios porque nos farão mal. Ou quando tomamos conhecimento da dor do próximo sempre a nossa dor é maior.
Vou usar do artificio da comparação, expondo uma situação pessoal, que sintetiza o que afirmei, para descrever um fato que me comoveu no belo e frio 9 de Setembro de 2010.
Para isso, antes volto a Julho de 2006, quando após estudar em maquinas de hemodiálise, passar num concurso de um banco do estado, ser chamado para ocupar o cargo de operador de caixa e trabalhar meses passando mal, coincidentemente em seguida a descoberta de meu problema renal houve a minha dispensa, uma das justificativa, é que não era simpático o suficiente com os clientes.
Mas apesar de ter desenrolado toda esta situação e de ter citado que sempre queremos dizer que a nossa dor é maior que a do outro, o foco do que escrevo aqui não é a minha historia, mas de uma mãe que vi relatando aos prantos a morte da filha, um bebe de menos de um ano de idade. Dizia ela que após levar a criança ao atendimento no hospital da cidade e esperar a vez, a atendente mesmo vendo a criança aos desmaios, disse que no momento ali não havia médico pediatra e que ela procurasse outro posto. "Próximo"; talvez diria indiferente.
A mãe sai correndo no desespero de salvar a vida de seu bebezinho, mas sem êxito, a filha morreu na rua nos seus braços.
Mas viver é só isso, sermos simpáticos e/ou eficientes nos caixas de banco e recepções de postinhos de saúde? E olha q muitas vezes, nem isso o somos. Ah sim. Dói mui se por no lugar do outro. Mas e se outro fosse eu? O outro amanhã sou eu.
Enquanto isso a vida segue e fim
Vou usar do artificio da comparação, expondo uma situação pessoal, que sintetiza o que afirmei, para descrever um fato que me comoveu no belo e frio 9 de Setembro de 2010.
Para isso, antes volto a Julho de 2006, quando após estudar em maquinas de hemodiálise, passar num concurso de um banco do estado, ser chamado para ocupar o cargo de operador de caixa e trabalhar meses passando mal, coincidentemente em seguida a descoberta de meu problema renal houve a minha dispensa, uma das justificativa, é que não era simpático o suficiente com os clientes.
Mas apesar de ter desenrolado toda esta situação e de ter citado que sempre queremos dizer que a nossa dor é maior que a do outro, o foco do que escrevo aqui não é a minha historia, mas de uma mãe que vi relatando aos prantos a morte da filha, um bebe de menos de um ano de idade. Dizia ela que após levar a criança ao atendimento no hospital da cidade e esperar a vez, a atendente mesmo vendo a criança aos desmaios, disse que no momento ali não havia médico pediatra e que ela procurasse outro posto. "Próximo"; talvez diria indiferente.
A mãe sai correndo no desespero de salvar a vida de seu bebezinho, mas sem êxito, a filha morreu na rua nos seus braços.
Mas viver é só isso, sermos simpáticos e/ou eficientes nos caixas de banco e recepções de postinhos de saúde? E olha q muitas vezes, nem isso o somos. Ah sim. Dói mui se por no lugar do outro. Mas e se outro fosse eu? O outro amanhã sou eu.
Enquanto isso a vida segue e fim
A Paz!
ResponderExcluirInfelizmente é assim que ocorre, somente recolhendo os restos daqueles que ficam fora de um sistema viciado e muitas vezes corrupto.
Um abraço
A Paz!
ResponderExcluirVocê tem toda a razão, fora a ambição desmedida e despreocupação com o próximo que nós temos e assumimos em sua totalidade num cargo de poder, pessoas passam ser numeros, a corrupção que começa da camada mais baixa da população até os ditos "poderosos".
Mas o que me assusta é isso, essa inércia aos fatos, ninguém, neste fato que citei e em quase totalidade de tudo que acontece no dia-a-dia, se oferece para ajudar. Cada um com seus problemas. Muitos que presenciaram a sequência que deu-se na morte da bebe, com certeza na mesma noite pegaram sua Biblias e Rosários e foram a Igreja
Abraço